No dia de seu desabrochar estava feliz e nervosa, foi aos poucos se soltando e desprendendo. Percebeu que estava diferente, logo bateu as asas e descobriu o voo, liberdade em seu novo corpo, mais esquio, mais delicado e leve.
Saiu a voar conheceu outras árvores e flores em infinitos campos de margaridas. Sempre lembrando-se da árvore que a abrigava e alimentava com carinho, desejava voltar mas sabia que tinha um novo caminho a seguir, pensava que a árvore a entenderia se não voltasse agora.
Continuou voando e seguindo seu caminho que na realidade não sabe onde vai dar e segue na esperança de voltar e de chegar a ser como sempre foi ser deixar de ser quem é.
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